tag:blogger.com,1999:blog-21699664897077203592024-02-19T21:02:10.392-03:00A Era da Filha"Para Evitar o Desastre, a mulher tem de novo reencarnar a Deusa na terra, de recuperar colectivamente a memória de quem é, de reaprender a arte de curar, de se assumir de novo como Guardiã do Grande Útero ferido que é a terra, dando as mãos entre si para a tratar. Restituindo-lhe a capacidade de criar." (Em Os Portais do Tempo de Antonia de Sousa)Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.comBlogger204125tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-38348729451884067692015-12-23T15:08:00.003-02:002015-12-23T15:09:31.682-02:00Solstício de Verão 2015<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7yfyL9csHUILX5o5E0WUtnU0K7liYRFRG6ezQlOTx3rocGHgGBGCqa-pqxPdOV0wmdl4-xpHvhcANT36xgqkhDX4u3WTi_6jJJxfItzOiHemEjecpykmiehDZsGXUMxpewTHqeDC0UJM/s1600/fatima+miracle+of+the+sun+painting.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7yfyL9csHUILX5o5E0WUtnU0K7liYRFRG6ezQlOTx3rocGHgGBGCqa-pqxPdOV0wmdl4-xpHvhcANT36xgqkhDX4u3WTi_6jJJxfItzOiHemEjecpykmiehDZsGXUMxpewTHqeDC0UJM/s1600/fatima+miracle+of+the+sun+painting.jpg" /></a>O sol<br />
transpira<br />
gotas<br />
de fogo dourado,<br />
que iluminam<br />
e aquecem<br />
meus poros.<br />
<br />
Infinito em mim, Poemas<br />
Adélia Maria WoellnerPriscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-86317252055645179922015-11-03T18:03:00.000-02:002015-11-03T18:04:15.176-02:00Círculo de Mulheres<div style="text-align: justify;">
"A manifestação <i>da <b>Deusa</b></i>... envolve a criação de um novo espaço, no qual as mulheres são livres para serem o que são... seu centro é o limite das instituições patriarcais... seu centro é a vida das mulheres que começam a se libertar rumo à totalidade."</div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-31978444977463170772015-11-03T18:02:00.001-02:002015-11-03T18:03:35.917-02:00O que é ser mulher?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwFYWbmXxXrDjyYYOs4xfJnxhfDW1RodujH8ofWbMHD5Zj46LRjZmncoWGw1b_GSFMQ5QzVCHu9GNYX5w8ytw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.facebook.com/olmoeagaivota" target="_blank">Olmo e a Gaivota</a></div>
<br />Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-88057069444370287442015-10-03T00:47:00.000-03:002015-10-03T00:47:24.964-03:00Vivenciar Dioniso<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
"Esse tipo de experiência, esse processo de expansão e retração, esse eterno desdobramento de si em vários “eus” é vivenciar Dioniso. Assim como o deus é plural, tanto em nomes quanto em vivências e histórias, nós também somos vários: por mais que busquemos a estabilidade, o movimento da dança da vida – que é a dança de Dioniso – nos faz desenvolver diferentes “eus” para podermos vivenciar seus vários ritmos e – por que não?! – nossos tropeços. E esses “eus” nunca serão apenas uns ou outros, mas diversos: é isso que Dioniso faz, ele nos impele à experiência, não a uma específica, mas a diversas delas, e fazendo isso ele nos conduz também à nós mesmos, porque o que nos define não é o zero, mas o um, o dois, o plural.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, Dioniso me mostrou que aquilo que nos mantém íntegros (sem sentido moral algum) é o conhecimento do nosso cerne, do nosso eu profundo; e que os “eus” que orbitam em torno dele não são meras máscaras descartáveis, que podemos aposentar, guardar no fundo do baú e fingirmos que nunca usamos; elas são, na verdade, o que alimenta nosso eu profundo e permite a ele o reconhecimento de si mesmo, além de sua reconstrução e modificação."</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Texto completo: <a href="https://baccheuon.wordpress.com/2015/02/19/multiplicidentidade/" target="_blank">Multiplic(ident)idade - Jota Oliveira</a></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-32751116183073043152015-08-02T13:02:00.001-03:002015-08-02T13:05:56.593-03:00Imbolc<span style="font-size: large;">"Esta é a festa da luz que cresce. Aquilo que nasceu durante o solstício começa a se manifestar e nós, que fomos parteiras do ano novo, agora presenciamos o filho do sol crescer com vitalidade, à medida que os dias tornam-se visivelmente mais longos. Este é o tempo da individuação: dentro dos limites da espiral, cada um de nós acende a sua própria luz e nos tornamos unicamente nós mesmos. É a época da iniciação, do começo, quando as sementes que, posteriormente, irão brotar e crescer, começam a se espreguiçar no seu sono escuro. Encontramo-nos para dividir a luz da inspiração, que crescerá com o ano que cresce." (A Dança Cósmica das Feiticeiras, Starhawk)</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-55292072966551995072014-03-03T20:37:00.000-03:002014-03-03T20:42:08.016-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8jIMp7jcrfVZ4m0IptsZCJTYYvhwHxUL-NUThCaW7XW3DGO2jmZtqTJoIidP07r3ojAkamAZvFDB9ML-iPy7RirT76HfSQ3XR0UAVxOItDhRh8hk05ndPkySbXLTga1LrUniptzKcXQQ/s1600/poesia-pag%C3%A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8jIMp7jcrfVZ4m0IptsZCJTYYvhwHxUL-NUThCaW7XW3DGO2jmZtqTJoIidP07r3ojAkamAZvFDB9ML-iPy7RirT76HfSQ3XR0UAVxOItDhRh8hk05ndPkySbXLTga1LrUniptzKcXQQ/s1600/poesia-pag%C3%A3.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
via <a href="https://www.facebook.com/pages/Feminismo-Po%C3%A9tico/509484355739684" target="_blank">Feminismo Poético</a></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-74123423239275096872014-02-25T15:13:00.000-03:002014-02-25T15:13:22.584-03:00Só há equilíbrio no desequilíbrio<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
"Para o ser humano, o equilíbrio interno não é um dado fixo. Nem se trata de uma abstração ou de conceituação de um estado ideal. O equilíbrio é algo que a todo instante precisa ser reconquistado. Trata-se de um processo vivido, um processo contínuo onde as coisas se propõem a partir de uma experiência e onde, ao se reorganizarem os termos da experiência, já se parte para uma outra experiência, mais ampla. No fluir da vida, nos sucessivos eventos externos e internos que nos mobilizam, cada movimento de estabilidade é imediatamente questionado. Cada situação que se vive, cada ação física ou psíquica, cada emoção e cada pensamento desequilibra algum estado anterior. Introduz um fato novo, acrescenta uma medida de movimento. Desdobra algo, e nos desdobra em algo também. Obriga-nos a procurar outro momento ou novo plano de vivência e ação em que o acréscimo de movimento possa ser compensado e contrabalançado. Viver, para nós, torna-se um incessante ter-que-desequilibrar-se a fim de alcançar algum tipo de equilíbrio dentro de si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses desequilíbrios em busca do equilíbrio são inevitáveis. São da essência do viver. São do nosso crescimento e desenvolvimento. Integram o conteúdo de nossas experiências, de nossas motivações e de nossas possibilidades reais. Traduzem para nós a presença vária de forças desiguais e intercorrentes em nós, de princípios talvez de oposição, originando ímpetos vitais que nos impulsionam a agir, a superar obstáculos, a compreender e a criar."</div>
</span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Imago Editora. 1977, p. 99</span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-36863620654770563412014-02-17T18:25:00.000-03:002014-02-17T18:25:02.406-03:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Ao falar dos panteões dos deuses, fizemos notar que cada deus ou deusa representa um princípio espiritual ou uma força da natureza, com apenas uma exceção, o deus sacrificado, que representa a alma do iniciado, do qual também é o grande iniciador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O panteão pode ser encarado de dois pontos de vista: o externo e o interno. Pode ser discernido na natureza ou na alma humana. Em seu aspecto final, ambos são um. É este o objetivo do trabalho dos Mistérios." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(autoria desconhecida até este momento)</span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-79608244598266219042013-12-22T01:26:00.002-02:002014-01-23T14:23:57.099-02:00Consciente Coletivo<div style="text-align: justify;">
"No sonho, a associação de Jane com a 'a experiência psicológica' reportava-se a uma cena do romance de Jean Auel, intitulado <i>The Clan of the Cave Bear</i>. Durante um transe induzido por drogas, os feiticeiros de um Clã do período Cro-magnon participam de um ritual, no qual eles vão passando de mão em mão o crânio de um caçador - morto pelo tótem do Clã, o urso da caverna - cujo cérebro devoram. A seguinte passagem descreve essa experiência comunal através dos olhos de Ayla, uma mulher do período Neanderthal, adotada pelo Clã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
'Ela sentiu emoções desconhecidas, estranhas a seu próprio ser. A mais forte era a de amor, porém mesclado com profundo ódio e grande medo. Havia também um laivo de curiosidade. Teve um choque quando se conscientizou de que Mog-ur [o chefe dos feiticeiros] instalara-se dentro da sua cabeça. Na sua mente e nas suas emoções reconheceu os pensamentos e os sentimentos dele. Aflorava nisso tudo um aspecto nitidamente físico, uma sensação de multidão, sem o mal-estar que ela causa, mais como um toque, próximo, mas ainda não físico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As raízes que alteram a mente... acentuavam uma tendência natural do Clã. Entre os componentes do Clã, o instinto havia evolvido para memória. Mas a memória, quando mergulhada na noite dos tempos, identifica-se, transforma-se em memória racial. As memórias raciais do Clã eram as mesmas; e, com percepção ativada, eles podiam partilhar memórias idênticas...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela compreendeu o profundo sentido de reverência com que os feiticeiros propiciavam o ato de canibalismo que tanto a revoltara. Não havia atinado, não tivera meios de perceber que se tratava de uma comunhão. A razão daquela Assembléia de Clãs era uni-los, transformá-los num Clã único... Todos os membros do Clã partilhavam de uma herança comum que não esqueceriam, e qualquer ritual celebrado em qualquer Assembléia teria para todos o mesmo significado. Os feiticeiros acreditavam estar contribuindo para o bem do Clã que, assim, absorvia a coragem do jovem que estivesse viajando com o Espírito de Ursus.'</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em estado de transe, Ayla traça a memória da raça e não apenas a passada, mas também a futura, onde vizualisa as duas correntes do homem pré-histórico - a de Cro-magnon e a de Neandertal - se fundirem para dessa fusão surgir o<i> homo sapiens</i>. Esta história é a fantasia de Auel - ou melhor, a memória - da vida pré-histórica. O que ela conta é sumamente primitivo; contudo, pode fornecer um modelo simbólico para o que nós, com a nossa tendência à individuação e à exogamia, precisamos reaver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora a experiência comunitária possa parecer um retrocesso para um nível primitivo de comportamento, representa, na verdade, à maneira alfa e ômega, um passo à frente para todos os que se encontram no alvorecer da Era de Aquário. Um senso de comunidade torna-se imperativo, sob pena de destruirmos a Mãe-Terra."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(SCHAPIRA, Laurie Layton. O Complexo de Cassandra. Coleção Estudos de Psicologia Junguiana por Analistas Junguianos. Cultrix. 1988)</div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-76278730595247311052013-11-27T22:49:00.000-02:002013-11-27T22:53:50.944-02:00<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"O céu, grande e amoroso, curvou-se sobre a terra.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E deitou-se sobre ela como amante puro.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A chuva, fluxo úmido caindo do céu,</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tanto sobre os homens como sobre os animais,</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">sobre os fracos e os fortes,</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fez germinar o trigo, inchou os sulcos com barro fecundo</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E fez surgir os brotos nos pomares.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E fui Eu que dei poder para esses casamentos úmidos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eu, a grande Afrodite."</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Ésquilo)</span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-75292815537084429212013-11-25T16:43:00.003-02:002013-11-25T16:54:37.681-02:00<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"O impasse crítico resultante dessa inadaptação revela a crise de transição que prenuncia o final de um período e o início de outro. Precisamos dar o próximo passo na metamorfose da consciência, queiramos ou não. Com base na experiência clínica individual, aprendemos que o passo seguinte na evolução é inevitável, conquanto costume ser doloroso. Mas pode ser muito facilitado quando sua necessidade é aceita e quando se compreende o sentido de sua direção em termos gerais. No entanto, só nos cabe apreender esse sentido de sua direção geral, qualquer tentativa de identificar ou prever o desenvolvimento futuro é uma inevitável decorrência de projeções futuras de elementos passados e presentes. Essas projeções baseiam-se no pressuposto tácito de que os passos que se dão adiante serão repetições de fases existentes. O equívoco dessa suposição está em deixar de fora a natureza e a imprevisibilidade da criatividade."</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(O Retorno da Deusa: Mitologia Junguiana, Edward C. Whitmont)</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-64868664600265885632013-11-21T19:10:00.002-02:002013-11-21T19:10:39.353-02:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Somente há chave que dê o sentido de símbolo para quem compreende a simbólica mítica. Somente há via que conduza ao sentido sagrado do símbolo para quem vive a simbólica iniciática."</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Raul Berteaux, La Voie Symbolique, 1978)</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-38835318755723911172013-11-04T22:58:00.004-02:002013-11-04T22:58:54.840-02:00A era da Filha<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"O ensaio de Jung termina com as seguintes palavras: </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">'É função de Eros unir o que Logos dividiu. A mulher de hoje depara-se com uma tremenda tarefa cultural - talvez seja o amanhecer de uma nova era.'</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">[...]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No nível individual, toda mulher carrega na sua sombra os aspectos negligenciados, rejeitos e exilados do feminino, mas, num plano cultural mais amplo, num plano arquetípico mais profundo e num plano transpessoal mais elevado, o lado feminino de deus precisa ser redimido para trazer cura, a integridade e o equilíbrio para o planeta e a humanidade."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Barbara Black Koltuv, "A tecelã - Ensaios sobre a Psicologia Feminina Extraídos dos Diários de uma Analista Junguiana". 1990)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-29217623037353922882013-10-29T17:06:00.000-02:002013-10-29T17:21:40.755-02:00O Enforcado: momento que antecede a "morte"<div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYu3e0u4g1iHAq17_4ptxwxVQ6c2LybkFuzJdrA-jmwJJwAuyRP4A6NGDz2nsrPFy3fRUQjq6qaiLlSopphdZ233wSW8gLfcPAWORYXBAv6rICfM4uZLd_vLDDwNodIx2rQwxsYP4Rzw/s1600/Old+Pah+The+Lone+Man.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYu3e0u4g1iHAq17_4ptxwxVQ6c2LybkFuzJdrA-jmwJJwAuyRP4A6NGDz2nsrPFy3fRUQjq6qaiLlSopphdZ233wSW8gLfcPAWORYXBAv6rICfM4uZLd_vLDDwNodIx2rQwxsYP4Rzw/s320/Old+Pah+The+Lone+Man.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Enforcado<br />The Lone Man (O Homem Só) no Old Path Tarot</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O nome “Enforcado” traz a ideia de que este homem pode estar à beira da morte, prestes a sufocar e morrer. Bem, se pensarmos que o próximo arcano é a Morte, de certa forma esta é iminente, mas não do jeito que costumamos imaginar em um primeiro contato com a carta. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Quando olhamos calmamente para o Enforcado, notamos seu rosto tranquilo. Ele está em paz e quando chegamos mais perto, parece até que está meditando. Olhando atentamente, notamos que nem amarrado ele está. Ou seja, está ali porque quer ou, mesmo que ali tenha sido colocado contra sua vontade, continua apenas pelo tempo que quiser.<br /><br />Uma experiência interessante para analisar melhor esta carta: seguir o primeiro impulso, e virar este Enforcado ao contrário, com a cabeça para cima e os pés para baixo. No lugar de um homem dependurado, enforcado, esperando a morte, veremos um homem meditando, tranquilo, refletindo em paz. Voltemos a virá-lo como estava e, agora sim, podemos analisar este Enforcado.<br /><br />Neste ponto da jornada, temos que fazer uma pausa e olhar o mundo de outra forma. Não temos como enxergar com clareza sem olhar por outra perspectiva. Por isso, ele está de ponta cabeça. Ele precisa olhar de outra maneira. Sem isso, não é possível encontrar qualquer solução.<br /><br />Esse é um dos sentidos desta carta: é preciso olhar a vida de outra maneira se queremos encontrar a resposta. É preciso fazer esse exercício de reflexão sob outro aspecto, de outra perspectiva, de outro lugar.<br /><br />Como o próximo arcano será o treze, a Morte, estamos às vésperas de uma grande mudança. Algo grandioso está para acontecer e, depois disso, nada será como antes. A carta da Morte traz uma transformação radical, profunda. Algo em nós ou em nossa vida vai morrer. Então, durante o Enforcado, temos que nos preparar para isso.<br /><br />Os processos de morte, incluindo mudanças e grandes transformações, sempre trazem alguma dor. Trazem a necessidade de reflexão, de preparo. Temos que saber o que estamos abandonando e o que, depois que a Morte acontecer, poderá (re)nascer. Somos como a lagarta, que está para se tornar uma borboleta...<br /><br />texto por Titi Vidal<br /><br />TEXTO COMPLETO: <a href="http://www.clubedotaro.com.br/site/m32_12_Titi_Esperar.asp">http://www.clubedotaro.com.br/site/m32_12_Titi_Esperar.asp</a> </span><br />
<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="color: #252525; font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; width: 620px;"><tbody>
<tr><td><br /></td></tr>
<tr><td height="7"><br /></td></tr>
<tr><td><br /></td></tr>
</tbody></table>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-78740202158851176792013-10-21T16:08:00.002-02:002013-10-21T16:08:47.822-02:00Irmandade Feminina<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Quando, no fim dos anos 60, explodiu o rugido da ira feminina suprimida, rejeitada e negligenciada, as mulheres começaram a exprimir um pouco de sua raiva pessoal e de sua fúria divina, e começou a brotar, de uma cornucópia de auto-expressão feminina, arte, literatura, teatro e filosofia. As mulheres começaram a ler outras mulheres, a ouvir outras mulheres, a ver outras mulheres, a amar, a apreciar, a valorizar, a alimentar outras mulheres, a se preocupar com outras mulheres. A irmandade se reuniu. Como escreveu Monique Wittig em <i>Les Guerillières</i>:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Houve um tempo em que você não foi escrava, lembre-se disso. Você andava sozinha, repleta de alegria, tomava banho com a barriga de fora. Você diz que perdeu completamente a lembrança disso, lembre-se... diz que não há palavras para descrever isso, que isso não existe. Mas lembre-se. Faça um esforço para se lembrar. Se não conseguir, invente.</b>"</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Barbara Black Koltuv, "A tecelã - Ensaios sobre a Psicologia Feminina Extraídos dos Diários de uma Analista Junguiana". 1990)</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-51789226225653473462013-10-15T12:07:00.000-03:002013-10-15T12:07:04.033-03:00Reinventando a Fogueira para novas bruxas<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"E por fim, não permitam que o machismo se muna de mais uma arma para opressão da mulher, o bullying e o cyber-bullying nada mais são que apedrejamento em praça publica nada mais que uma nova versão de fogueira para as bruxas, só que hoje as bruxas são mulheres que não cabem no rótulo social de “mulher de bem” escrava e empregada do “homem de bem” e que neste caso os apedrejadores e inquisidores, confortavelmente, covardemente e convenientemente, escondem suas caras atrás da tela do computador."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">texto completo em: <a href="http://feminismosemdemagogia.com.br/reinventando-a-fogueira-para-novas-bruxas/" target="_blank">Reinventando a Fogueira para novas bruxas</a></span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-87623497988285726252013-10-14T16:13:00.000-03:002013-12-22T01:48:24.267-02:00Ego<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4LyU5wxzuG4-yHkFiKH_GLxciF3Q8iu0XYhrfDq2f2Q2C4qSZ62xzgAuo7-p3nujiyoav0Qmglfrq4IhvkGVsRQYlm2QJaYFG-6TkMqo-2uGA7pWmgUFw3I-2W4DfCclR-Ai594DRMY/s1600/1394235_10151917353146772_236328518_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4LyU5wxzuG4-yHkFiKH_GLxciF3Q8iu0XYhrfDq2f2Q2C4qSZ62xzgAuo7-p3nujiyoav0Qmglfrq4IhvkGVsRQYlm2QJaYFG-6TkMqo-2uGA7pWmgUFw3I-2W4DfCclR-Ai594DRMY/s400/1394235_10151917353146772_236328518_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-26196141821682629712013-10-12T02:21:00.000-03:002013-10-12T02:21:39.419-03:00Democracia e Televisão - Televisão Comunitária<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Enquanto as redes, pela própria natureza de sua formação hegemônica, só podem se dirigir à média indiferenciada e amorfa dos cidadãos abstratos, uma televisão comunitária ou 'especializada' deve ser diversificada, na mesma amplitude da diversidade de seu público. No limite, a ampliação das programações localizadas e diferenciadas poderia mesmo vir a abalar a estrutura monolítica da transmissão ondular, pois seria quase impossível a um poder central exercer a vigilância sobre todas as emissões."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"A ampliação das oportunidades de acesso à televisão depende, evidentemente, de uma legislação nacional das telecomunicações que leve em conta a diversidade cultural do país."</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Arlindo Machado. <b>A Arte do Vídeo</b>. 1988)</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-5244268987580787242013-10-12T00:38:00.001-03:002013-10-12T00:38:16.168-03:00Democracia e Televisão II<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"A sua estrutura de funcionamento [televisão] é one way ou unidirecional: a cada emissor hegemônico estão conectados milhões de receptores isolados que não lhe podem responder de forma autônoma. O seu esquema de operação é do tipo homeostático: variações internas e externas apenas servem para que ela se ajuste aos ventos da conjuntura, mas nada disso abala o sistema, que tende a se perpetuar através das médias de audiência."</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Arlindo Machado.<b> A Arte do Vídeo</b>. 1988)</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-71030534661656897132013-10-12T00:22:00.001-03:002013-10-12T00:39:00.436-03:00Democracia e Televisão<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"A estrutura da transmissão eletromagnética - que parte de um pólo irradiador aos milhões de receptores individuais - cria as condições mais favoráveis para a homogeneização política e a pasteurização cultural. Dezenas de milhões de receptores distribuídos por toda uma nação recebem diariamente a mesma informação, ou quando muito um leque de opções limitadas, autorizadas todavia pela mesma instituição governamental monolítica."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Arlindo Machado. <b>A Arte do Vídeo</b>. 1988)</span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-56869337070319378422013-10-11T03:36:00.001-03:002013-10-11T15:38:47.199-03:00Lua Interior<div style="text-align: justify;">
"A lua é semelhante à mulher. É diferente a cada noite e tem um ciclo regular, mas misterioso. Nossa visão da lua se altera. Às vezes, ela não se encontra no céu, está imperceptível, escondida e velada, mas contro-la as marés da emoção da energia. Quando nos tornamos conscientes da lua interior ou ciclo menstrual, somos capazes de nos aproximar da deusa que há dentro de nós e começar a conhecer a nós mesmas. Quando nos submetemos conscientemente à necessidade interior da nossa vida instintiva, nós nos tornamos mais singulares, mais verdadeiras conosco mesmas. É isso que Esther Harding chama a atitude psicológica da Virgem - única em si mesma - ou aquilo que Irene de Cartillejo chama nossa alma feminina, aquela que não pode ser negada."</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
Barbara Black Koltuv, "A tecelã - Ensaios sobre a Psicologia Feminina Extraídos dos Diários de uma Analista Junguiana". 1990</div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-65987183503503412492013-10-10T23:03:00.000-03:002013-10-10T23:04:43.866-03:00Retorno...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBJWzAiVkLR94yEhc_Q8kqCKxaGPPah8KHhcMOgZJx-dKUs72BStRTKBDvgNE24mDE6RgA1clFX8BCrocXmknwsLG-g3_bWtiikFlRVXmQy57v4jUsQB9Vv4hPjCst88W_u4QAYhcYd7E/s1600/Return-of-Persephone.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBJWzAiVkLR94yEhc_Q8kqCKxaGPPah8KHhcMOgZJx-dKUs72BStRTKBDvgNE24mDE6RgA1clFX8BCrocXmknwsLG-g3_bWtiikFlRVXmQy57v4jUsQB9Vv4hPjCst88W_u4QAYhcYd7E/s640/Return-of-Persephone.jpg" width="464" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"The return of Persephone" Frederic Leighton (1891)</span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-62047427046691290712013-05-09T19:05:00.000-03:002013-05-09T19:05:08.500-03:00<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">" Um elemental das florestas primitivas ... aquele que dança no arco-iris é um companheiro próximo de Iris .... das folhas de outono e sol aquecia árvores frutíferas .... da floresta sons sutis fez calmaria ao cansado sono repousante .... A amigo querido o povo da floresta é caro ... Guardião dos cristais nas cavernas do espectro. "</span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Shona M Duthie</span></div>
Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-7111988689692277632013-04-22T10:37:00.000-03:002013-12-22T01:50:45.063-02:00Símbolos e Arquétipos<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">"Para que possamos falar de símbolos e arquétipos, é necessário explicar o conceito de inconsciente coletivo. De maneira simples, inconsciente coletivo é a parte do inconsciente individual que resulta da experiência ancestral da espécie, ou seja, ele contêm material psíquico que não provêm da experiência pessoal. </span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Jung compara o inconsciente coletivo ao ar, que é o mesmo em todo o lugar, é respirado por todos e não pertence a ninguém.</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O conteúdo psíquico do inconsciente coletivo são os arquétipos. Que são uma forma de pensamento universal com carga afetiva, que é herdada. Os arquétipos são como diferentes “formas de bolo”, que dão características ao bolo. Eles dão origem as fantasias individuais e também às mitologias de todas as épocas. Por exemplo, todo mundo quer encontrar seu “par perfeito” ou alma gêmea, pode-se dizer que isto se resulta de um arquétipo, da figura de Adão e Eva, ou de outra, pois em todas as religiões existe uma história que ilustra a união entre “as polaridades”.</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este conceito se propaga e por mais que qualquer pessoa negue, sempre existe um desejo ainda que inconsciente de se encontrar alguém muito especial que corresponda ao que esperamos. Esta é uma fantasia individual resultante de um mito. Jung nos diz que o conceito de arquétipo é muito mal compreendido, pois este não expressa uma imagem ou conteúdo definido, mas sim uma variação de detalhes e um motivo, mas nunca perdendo a configuração original. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seguindo o mesmo exemplo anterior das almas gêmeas, existe o desejo de encontrar alguém que seja o mais próximo possível da perfeição (talvez você esteja negando isto bem agora, mas lembre-se que isto é inconsciente!), mas o que é ser perfeito? Para cada pessoa existe um conceito. Entendeu agora?!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todo arquétipo traz características positivas e negativas, por exemplo, você pode querer ser o príncipe da Branca de Neve, com o cavalo branco e tudo, mas também existe uma imagem e um medo de que este vire um sapo, ou que o romance acabe como o de Romeu e Julieta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estes arquétipos e muitos outros presentes em nós, como a figura materna, a figura do irmão ou da irmã, entre outros, não podem ser destruídos e permaneceram em nós por toda a nossa existência, mas necessitam ser constantemente trabalhados. As principais estruturas formadoras de nossa personalidade são arquétipos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, agora vamos falar um pouco sobre os símbolos, estes não podem ser comparados aos arquétipos, já que os arquétipos não tem um conteúdo definido. Nosso inconsciente se expressa basicamente pelos símbolos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os símbolos podem ser individuais ou coletivos. Jung se interessou mais pelos coletivos ou universais como: a estrela de Davi, a Cruz entre outros, em sua grande maioria religiosos. Um dos mais famosos símbolos é o Martelo de Thor, adotado por Hitler como Suástica. O Martelo de Thor (Deus do Trovão), é do tempo dos Víkings e simboliza a proteção divina contra o perigo. Mas como foi mal usado por Hitler, hoje vemos esse símbolo com medo e desaprovação. Para conseguir desprogramar esse estado, não basta saber a verdade, mas sim repeti-la várias e várias vezes até se reprogramar a mente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os símbolos podem ser nomes, imagens familiares entre outros, eles possuem um significado obvio, mas também trazem conotações específicas. A imagem, o nome ou outra coisa, só pode ser considerada símbolo quando evoca algo mais que seu simples significado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo, o nome de Jesus, não é apenas um nome, tornou-se símbolo, porque traz consigo muitas outras coisas, mesmo para quem não é um cristão. O nome Jesus traz um aspecto inconsciente, que não pode ser definido ou explicado plenamente. Assim são os símbolos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O símbolo é algo dinâmico e vivo, que vai além do consciente. Eles podem ser encontrados nos sonhos com uma representação individual ou coletiva. Por isso, quando aparecerem símbolos em seus sonhos, procure saber o que eles representam para você, fazendo uma ponte para com a sua situação de vida. Jung dizia que como uma planta produz flores, assim também a psique cria os símbolos."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
TEXTO COMPLETO: <a href="http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=1448" target="_blank">Os símbolos e arquétipos de Jung por Rodrigo De Souza</a></div>
</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2169966489707720359.post-47187229687970941242013-04-14T23:51:00.002-03:002013-04-14T23:51:51.232-03:00Intolerância religiosa<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /><div style="text-align: justify;">
"A intolerância tem sua origem em uma predisposição comum a todos os humanos, a de impor suas próprias crenças, suas próprias convicções, desde que disponham, ao mesmo tempo, do poder de impor e da crença na legitimidade desse poder. Dois componentes são necessários à intolerância: a desaprovação das crenças e das convicções do outro e o poder de impedir que esse outro leve sua vida como bem entenda."</div>
</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"...o tratamento pacífico dos conflitos entre crenças e convicções é devolvido à difícil prática de uma ética da discussão, a qual supõe a existência de um espaço público de discussão, portanto, de uma opinião pública esclarecida."</div>
<br />Paul Ricouer. Etapa atual do pensamento sobre a intolerância.</span>Priscila Paixãohttp://www.blogger.com/profile/05707765240984023074noreply@blogger.com0