sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Campanha Fora Dourado, Fora Homofobia!


por Del.

Coletânea de Textos e Vídeos. Agora temos que fazer nossa parte e denunciar da forma correta.

Falar só falar, não adianta nada.

Votar loucamente no site de uma emissora que manipula informações, infelizmente também não adianta.

A prova surgiu, agora é hora de denunciar da forma correta.

Os argumentos de muitos heteros que vem aqui no PL nos OFENDER porque percebemos a homofobia do Dourado se resumem a dizer que somos frustradas, que estamos com medo da Angélica perder e estamos inventando que ele é homofóbico e isso é exagero nosso, dentre outras pérolas da cegueira.

A questão é que o povo brasileiro gosta de “Anti-Heróis”, é só perceber o histórico das outras edições do programa, o que predomina são esses tipos que não se gosta a princípio e te conquistam aos poucos por equilibrarem qualidades e defeitos: Dhomini, Diego Alemão, Max, Rodrigo Caubói, Rafinha e etc…

Dourado, se não fosse sua homofobia e machismo exagerados, serviria perfeitamente neste perfil.

Aí o que aconteceu foi que o anti-herói perdeu o controle, só que já era tarde, o público, a grande massa, já tinha se apaixonado.

Então a emissora ficou sem saber o que fazer.

Temos uma figura amada pelas massas, uma lésbica que aparentemente deu “motivo” pra ser desgostada , como contrariar tudo isso? Se tudo isso é contrariado, os telespectadores tão fãs do anti-herói perdem seus motivos para ver o programa.

Então o que a emissora faz? Ela prefere omitir… Prefere mostrar edições aonde aparentemente nada disso aconteceu, aonde a lésbica realmente fez fofoca e o anti-herói, muito justo, muito nobre, se revolta com isso.

Na verdade, o que ela fez, foi o que QUALQUER participante já fez, compartilhou com os que julga amigo, coisas dos que julga inimigos. Anamara está fazendo isso desde o começo e ninguém falou nada. Lia faz o tempo todo. O próprio Dourado tem feito isso 90% do tempo, fofoquinha, mimimi, como ele mesmo diz e a coragem que ele grita tanto ter, ele não demonstra, pois quando frente a frente com a Angélica, ele simplesmente cala.

O grande público sem ver tudo isso nas edições do programa, aplaude.

Ele está bravo com toda razão, ela fez fofoca! Coisa nunca feita antes no BBB, coisa nunca feita antes por ele, que combinava votos loucamente no primeiro programa que participou e foi expulso com 68% de rejeição. As pessoas se esquecem rápido… E o pior não estão vendo a história toda.

Então, já que votar no site não adianta, já que bater boca com os defensores manipulados dele não adianta, o que precisamos fazer é denunciar para os orgãos políticos responsáveis o que está acontecendo.

E é isso que venho a pedir pra vocês. ESCREVAM para o ministério público. Denunciem.

Isso aqui não é sobre a permanência dos coloridos na casa, mas sim da luta para se tirar uma figura homofóbica de lá que está influenciando os jovens brasileiros, que ao verem o rapaz, malhadão, descolado, cara de mau e homofóbico, acham que é muito normal e bonito ser homofóbico.


Depoimento sobre a situação via comentário:

“Pelo amor de Deus. Façam alguma coisa. Ontem minha amiga travesti,estava em seu ponto tentando batalhar seu dinheiro,quando foi atingida por um caco de vidro que veio de um carro com 4 garotos. Um deles gritou bem alto: esquadrão dourado ataca novamente. Eu nao sou nada, não tenho amigos influentes e mal sei usar computador. Estou com mais medo do que o normal por conta desse bbb. Me ajudem.

Links e vídeos sobre o caso:

Assine o abaixo assinado da campanha clicando aqui.

Aqui estão os links para o vídeo aonde ele diz que quebraria os dedos de Angélica, são todos para o mesmo vídeo, então se um estiver quebrado tente o outro. Nas versões mais longas assista a partir de 2:45.

O momento aonde cai a máscara e a homofobia se evidencia, aonde os BBB’s falam tranquilamente sobre boates gays e Marcelo perde o apetite e joga fora TODA sua comida:
http://www.youtube.com/watch?v=PRbSwpYgfOI

Vídeo de momentos homofóbicos:
http://www.youtube.com/watch?v=nByq3MtfSek

Dourado, o sincero, justo e honesto, ouvindo atrás da porta:
http://www.youtube.com/watch?v=Q6l-BmWFr80

Dourado sendo preso por posse de drogas:
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cidade/2005/12/17/jorcid20051217003.html

Dourado com nojo da Angélica, a emissora tenta demonstrar que não é por homofobia e dá um tiro no pé:
[ Clique aqui. ]


Textos sobre o tema:

  • De cara para lua. – Um dos grandes blogs de BBB que está vendo a injustiça sendo feita na casa.
  • O Mestre da Incoerência (Versão com links e vídeos aqui. )- Texto que aponta detalhe por detalhe do como Dourado é incoerente.
  • Opinião de Jean Wyllys – O vencedor do BBB explica a adoração do povo por Marcelo Dourado.
  • Mauricio Stycer – Crítico do UOL dando seu parecer sobre dourado.
  • Ricardo Calil – Crítico do Último Segundo
  • Fani Pacheco [2] – Blog da Ex-BBB na Contigo sobre o programa.
  • Mary W. – Um dos primeiros textos apontando a situação gritante que se formava.

Twitter: @paradalesbica

Denunciem:

Para o Ministério Público:
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/contact-info
ou por email pfdc@pgr.mpf.gov.br

Deborah Duprat
Vice-procuradora-geral da República

E-mail: Deborah@pgr.mpf.gov.br

Senador Cristovam Buarque
Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado

E-mail: buarquecristovam@gmail.com

Sites:
http://www.eticanatv.org.br/index.php?sec=3&cat=7&pg=3
http://www1.folha.uol.com.br/folha/enviesuanoticia/
http://falecomaredeglobo.globo.com/
http://www.abglt.org.br/port/index.php

Telefones:
61 3105-6001 (Ministério Público Federal)
400 22 884 (Fale com a Globo)

Obrigada Gabi por estes dados!

Obrigada a todas que passaram links.

Continuem postando, quanto mais informação e união, melhor!

FONTE:

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Comentário de "O Mito de Lilith, Adão e Eva"

Samarah Queen disse...

Quando analisamos profundamente a história bíblica, concluímos que foi escrita pelos fundadores da religião arcaica, conservadorista e patriarcal, que visava poder fazer melhores negócios através dos casamentos ao longo dos tempos. Tanto isto é uma verdade inegável que temos os registros da importância dos matrimônios entre os nobres, que provavelmente não aconteceriam se dependessem da vontade da mulher, caso esta fosse descendente de Lilith. As mulheres evíticas são dóceis não por opção, mas por terem sido podadas em suas raízes e moldadas de forma a se comportarem com obediencia, subserviencia e docilmente, na maior parte dos casos. Uma mulher fraca significa negócios fortes, comércio estável e alianças internacionais de todas as formas possíveis. Longe da mitologia bíblica podemos ver que a mulher Lilith está se levantando do sepulcro depois de 10.000 anos de perceptível dormência e torpez. Atualmente é esta a mulher que sustenta sozinha filhos e os próprios pais, com amor, soberania e dignidade. A mulher antes rebelde e expulsa do paraíso que fora associada ao demônio, agora ressurge entre o êxito e a eficiência de uma verdadeira filha de Deus. Amen.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Menstruação e Identidade Feminina

"A Lua Natal mostra a auto-imagem das mulheres. A menstruação está conectada com a auto-imagem porque marca porque o ciclo mensal deixa claramente marcadas as fases da vida de uma mulher, desde a menarca até a menopausa."
"Os homens não fazem uma entrada tão bem definida na condição masculina, mas para as mulheres a primeira menstruação ou a menarca é o rito de passagem para a condição feminina. Até que comece menstruar, a garotinha talvez não se identifique plenamente com a mulher adulta. O começo da menstruação é o primeiro limiar lunar importante e prepara o cenário para todos os outros que se seguem. Nossas experiências naquele momento crucial dão o colorido às percepções de feminilidade. A partir das reações dos adultos significativos, descobrimos se essa parte de nós é suja ou natural. Aprendemos se é uma coisa a positiva ser celebrada ou uma coisa vergonhosa a ser escondida. Costumes como o tapa na cara, entre os judeus, na primeira menstruação, comunicam mensagens do significado de ser mulher. Contraste-se o fato com as celebrações de um dia ou uma semana de duração, feitas para a primeira menstruação das meninas em muitas culturas nativas.
(Na falta de ritos de puberdade culturalmente sancionados, talvez a gravidez na adolescência tenha a intenção de ser parcialmente uma espécie de rito de passagem - como uma afirmação "no meio da cara" de que "agora eu sou uma mulher".)."
"Cada menstruação pode trazer para a mulher heterossexualmente ativa um momento de alívio ou desolação por não ter engravidado ainda. Muitas de nós tem medos e anseis primitivos quanto a nossa fertilidade, usando-a até certo ponto para decidir se somos ou não "mulheres de verdade". As mulheres que estão na menopausa ou sofreram uma histeroctomia muitas vezes têm sentimentos intensos em relação a essa mudança, inclusive o medo de que estejam perdendo a feminilidade. Nossa identidade feminina e senso de autovalorização estão ligados a essas funções, independentemente de nossas capacidades e realizações. Não importa quão liberadas ou instruídas sejamos, elas continuam a ter mistério e poder. São muitas intensas as emoções que temos em relação as panes do corpo que mais claramente nos define como mulheres - os seios e o útero.
Esses orgãos regidos pela Lua podem despertar sentimentos de inadequação, medo e vergonha. Os homens também reagem intensamente a eles."
(A Lua na Sua Vida - O Poder Mágico e as Influências sobre as Mulheres, Donna Cunningham)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Parteiras da consciência umas das outras


"Devemos lembrar-nos como e quando cada uma de nós passou por uma experiência da Deusa e se sentiu sarada e integral por causa desta.
São momentos santos, sagrados, intemporais, embora por mais inefáveis que se possam revelar, sejam difíceis de se reter em palavras.
Mas, quando qualquer outra pessoa menciona uma experiência semelhante, isso pode evocar as sensações que voltam a captar a experiência; se bem que só aconteça se falarmos de nossa experiência pessoal.
É por isso que precisamos de palavras para os mistérios das mulheres, o que parece exigir que uma de cada vez explicite o que sabe - como tudo o mais que é de foro feminino.
Servimos de parteiras às consciências umas das outras..."


(Jean Shinoda Bolen)