segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

LILITH Y EL PATRIARCADO

Cuando se instauró el patriarcado las divinidades que representaban los derechos o el poder de las mujeres fueron abolidas y cayeronn en el olvido o por el contrario pasaron a ser presentadas como animales monstruosos que debían ser derrotados o aniquilados. En cuanto estas divinidades se avienen al nuevo sistema de valores, esto es, el patriarcado, las mitologías las describen como femeninas, el caso por ejemplo de las Erinias griegas; pero cuando representan el orden de cosas que se desea erradicar y se alzan en portavoces del mismo, se las califica de feas, repulsivas, incluso peligrosas, para remitirnos también a Grecia la gorgona Medusa a la que Perseo corta la cabeza.
Lilith es pues el concepto de la mujer emancipada, en el patriarcado sinónimo de mujer de sexualidad libre, por lo tanto no distribuída por los hombres y exenta de entregar los hijos a estos, la antítesis de la madre pasiva y sacrificada entregada a la maternidad de la que hace apología el sistema patria.

Mario Iasi e o debate feminista

"Se podemos sentir, como dizia Che, o tapa que não foi dado em nosso rosto. Eu tenho problemas nestas coisas. Meu corpo as vezes se sente agredido quando sei de uma agressão contra uma companheira., sinto as chibatadas na carne negra que não é minha, as vezes sou ferido pelo rosto ensangüentado do um jovem coreano ou palestino, me sinto esmagado por tanques em Pequim, meu coração se estilhaça ao ver a família deitada para morrer de fome na Somália e minha mão começa a escrever coisas que não são minhas (as vezes coisas de mulher), meus olhos (de homem) choram lágrimas de outras dores. Quem sabe na evolução imensa, o ser universal de amanhã vença o homem particular que hoje sou."

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Canta e Dança Mulher

Lembra mulher de quando teus pés
descalços pisavam na terra molhada,
depois da tempestade tão esperada...
Recorda quando teus ouvidos sabiam compreender
as mensagens que o vento
assoprava para o teu espírito...
Inspira fundo e sente o aroma daquela
época onde viveste próxima aos frutos e
às flores e tudo acontecia em tempo certo,
sem apressamentos...
Compreende que teu corpo e tua alma
obedeciam à voz da Grande Mãe, e tua
vida fluía plena de sabedoria, pois tu
representavas a Deusa, o sagrado
feminino, e de ti resplandecia toda a
generosidade...
Recorda que conhecias bem os mistérios
da lua, tua irmã, e te guiavas por
instintos e intuições, sonhavas com as
respostas e cheia de confiança em teu
coração guiava a tua vida e de tantos
outros por caminhos seguros...
Tua natureza, sempre disposta a dar vida
e dela cuidar, ligada por estreitos laços
aos ritmos e ciclos do universo, sabia
cantar e dançar, e assim espalhava
alegria pelo norte, pelo sul, pelo leste e
pelo oeste, sem perder o teu centro...
Rosa dos ventos e dos tempos, hoje
estás novamente aqui, mas não te
esqueça jamais de continuar a cumprir o
teu sagrado papel...
O Universo ainda carece do teu feminino...
Ah! Então canta e dança e o destino dos homens se cumprirá!
Autoria Desconhecida.