segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

El Útero y El Corazón

Cuando la mujer se excita sexualmente, el útero empieza a latir, como un corazón, pero un poco más lentamente; como una ameba que se contrae y se expande.

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La similitud entre el útero y el corazón también la establece Leboyer, pues ambos órganos están formados por tejido muscular y ambos laten; uno continuamente, el otro, con la excitación sexual; ambos tienen su ritmo, su pulso, y de él depende la eficacia de su fisiología; y ambos tienen un enemigo; el agarrotamiento y la crispación muscular, o sea, el calambre.
Cuando las mujeres recuperamos un poco la conciencia y la sensibilidad del útero, podemos percibir y sentir su latido. Con cada latido el útero se extiende y desciende, como un movimiento ameboide, hasta hacerse incluso visible desde el exterior en estado de excitación fuerte.

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Este palpitar del útero son los movimientos rítmicos de su tejido muscular impulsado por la emoción erótica; lo que desde nuestra perspectiva patriarcal que ha eliminado el deseo de la función reproductora, hemos convertido en "contracciones" . La emoción erótica hace palpitar el útero suavemente, de modo placentero y mucho más eficazmente que la oxitocina química inyectada en vena.

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Dejándonos llevar por la emoción erótica, las mujeres podemos, al igual que otras hembras mamíferas, "empujar" los músculos uterinos, en el momento de la diástole de su latido, ampliando su onda expansiva, moviéndonos a favor del cuerpo y del nacimiento en lugar de movernos contra él.

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Cuando el latido del útero se convierte en los espasmos violentos de nuestros partos dolorosos, no solo los sufrimos nosotras, también la criatura los sufre. Por eso decía Reich que los úteros espásticos – explicitando que son la mayoría desde hace siglos – son los que producen nacimientos traumáticos.

En definitiva, el nacimiento es un acto sexual que se realizaría con la máxima gratificación del placer para las criaturas humanas, si la sexualidad de la mujer que pare no estuviese destruida.

(Excertos de "El Útero, ese desconocido" de "El asalto al hades" de Casilda Rodrigañez)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Festival da Primeira Colheita


Conhecido como Lughnasadh, Véspera de Agosto e Lammas esse sabá é o Primeiro Festival da Colheita. Nesse Sabá (que marca o início da estação da colheita e é dedicado ao pão), agradecemos aos deuses pela colheita com várias oferendas às deidades para assegurar a continuação da fertilidade da terra e honram o aspecto da fertilidade da união sagrada da Deusa e do Deus.

O nome Lughnasadh veio duma festa agrícola típica dos Celtas, uma festa da colheita em honra ao deus céltico do Sol: Lugh (o maior guerreiro dentre os celtas, pois derrotou os gigantes que exigiam sacrifícios humanos). E Lammas era celebrado como o festival dos grãos e o dia para cultuar a morte do Rei Sagrado, que era representado pelo alimento (geralmente pão ou bolo ou qualquer outra massa) feito com grãos, que representam a colheita, e repartido (como alimento sagrado) entre os membros do coven ou da família ou mesmo entre amigos. Este nome vem do costume medieval de levar os primeiros pães (bolos, etc) para uma celebração.

Na colheita dos grãos de Lammas começamos a ver como a decadência do Sol fica mais evidente. Ele está se despedindo.. Se sacrificando pelos grãos que nasceram. O verão está nitidamente acabando; podemos sentir isso no alaranjado do céu, na sensação de “fim de férias” e a volta aos afazeres tradicionais.

Tudo o que é dito no mito da Roda do Ano é um reflexo do que acontece na Natureza, tanto em humanos quanto em animais ou plantas. É a famosa frase: Tanto em cima quanto embaixo. Ou seja: o que acontece no reino dos deuses acontece conosco.

É uma época de agradecimento aos Deuses por tudo o que colhemos. Agradece-se ao que foi bom e também ao que pareceu ruim, pois crê-se que tudo o que acontece na vida faz parte no caminho evolutivo de cada um.

Toque Brasileiro

Nesse sabá, podemos citar a Deusa indígena Mani. Segundo a lenda, a filha do chefe de uma tribo apareceu grávida, porém ela jurava não ter se deitado com homem algum. O pai, seguindo a tradição, mata-la-ia; entretanto, na noite anterior ao ato, um espírito dos Antigos Anciãos da sua tribo veio-lhe em sonho e disse-lhe que a criança possuiria uma grande magia e que não deveria ser morta.

Quando a criança nasceu, sua pele era tão branca que mais parecia a própria lua a brilhar. Já nasceu sabendo falar, no segundo dia de vida, aprendeu a andar. Após um ano, aconselhando a tribo com as sábias palavras de uma Deusa, Mani morreu. Segundo a tradição, foi enterrada na oca de sua mãe, que a regava todos os dias.

Dentro de algum tempo, uma planta nasceu naquele lugar, uma planta cujas raízes escuras eram tão grandes que chegaram a sair do chão. Entretanto, o interior da raiz era tão branco quanto a alva pele de Mani; assim a planta ficou conhecida como Mandioca, que quer dizer, a Oca (casa) de Mani.

Por isso, em honra a Deusa Mani, também é muito comum no Brasil a valorização da mandioca e de outras plantas típicas no ritual de Lughnasad: a Festa da Colheita.

FONTE: Circulo Sagrado: http://migre.me/3SP0J
Lughnasadh Wikipédia: http://migre.me/3SP2I

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mulher luta pra conseguir aborto após ser estuprada

Estupro no lixão em Maricá

“Não vou carregar uma gravidez concebida sem minha vontade. Essa criança é fruto de uma violência sexual da qual fui vítima e carrego marcas que jamais serão apagadas. Só espero que não me julguem por isso, pois estou sofrendo muito”. 

As palavras e a história da diarista X, de 35 anos, impressionaram os policiais da 82ª DP (Maricá). Mãe de cinco filhos, ela reconheceu Walter Alfredo Pagano Blanco Junior, de 38 anos – preso pelos próprios agentes, na última segunda-feira, sob a acusação de estuprar uma menina de 11 anos – como o homem que a violentou no final de novembro do ano passado em um lixão, em Maricá.

Ainda muito abalada, a diarista ficou 42 minutos em frente à delegacia, na manhã de ontem, até tomar coragem para entrar e denunciá-lo, o que só foi feito após certificar-se de que ele permanecia preso. Nas mãos, um exame que indicava quase 11 semanas de gestação.
“Quando descobri que estava grávida, em janeiro, me questionei sobre o que faria da minha vida. Cometi loucuras para perder esse bebê”, contou emocionada.

Entretanto, são as lembranças do crime que mais chocam a diarista.
“Estava voltando do trabalho cheia de bolsas e ele me ofereceu uma carona, o que é comum aqui no bairro. Quando chegou em frente à minha casa, esse monstro acelerou o carro e seguiu para o lixão dizendo para eu calar a boca senão me mataria. Clamei em nome dos meus filhos e pedi para que ele não fizesse aquilo comigo. Ele ignorou, bateu com a minha cabeça em uma pedra e me estuprou”, narrou a vítima, acrescentando que Walter ainda a ameaçou de morte caso ela contasse o fato para alguém.

“Demorei a procurar ajuda por medo. Não quero essa criança, mas quero tirá-la por meios legais. Só vou ficar aliviada quando não tiver mais nenhum vestígio dele no meu corpo”, disse, aos prantos.

Aborto - Com base no reconhecimento da vítima e no exame de gravidez, o delegado da 82ª DP, Marcello Maia, vai solicitar à Justiça a autorização de um aborto legal para a diarista e o pedido de prisão preventiva de Walter por estupro.

Investigado como um dos principais fornecedores de cocaína para comunidades de Maricá, na Região dos Lagos, Walter foi preso por agentes da 82ª DP (Maricá), na tarde da última segunda-feira, sob acusação de estuprar uma menina de 11 anos e mantê-la em cárcere privado junto com a mãe, sob ameaças de morte.

FONTE: http://migre.me/3RnBf

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Menina de 14 anos morre em Bangladesh ao receber 80 chibatadas


Uma adolescente de 14 anos foi condenada por um tribunal religioso de Bangladesh a receber 80 chibatadas por "atos imorais" e morreu em consequência da punição. Hena Begum foi acusada de ter mantido relação sexual com um primo casado, que também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir. De acordo com a mídia bengali, ela havia sido raptada e estuprada pelo parente de 40 anos.

A sentença foi decretada  na cidade em que a menina vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 quilômetros da capital, Daca.
A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur.  O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.
''Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido'', afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.
Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh desde o ano passado. A sentença contra Hena Begum foi a segunda morte provocada por uma sentença ligada à sharia desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.
Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.

Veja a matéria completa: Menina de 14 anos morre em Bangladesh ao receber 80 chibatadas (Portal G1 - 04/02/2011)

FONTE: Agencia Patricia Galvão - Noticias e Conteudos sobre Direitos das Mulheres

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mar de Homens

Tudo começou com uma linha apenas,
Dividindo claramente o que é e o que não é do homem:
Eis o horizonte, tênue ou intenso.
Essa linha faz que homens distantes de todos os mares sejam homens do mesmo mar.
Na sua direção, sonhos e esperanças partem todos e retornam diariamente.
(Mar de Homens, Roberto Linsker)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dia 2 de Fevereiro, Dia de Festa no Mar

 
Recebe essa flor
Mãe de todo amor
Ó digna, digna Maria
Faze que no céu
Possamos sem véu
Te contemplar algum dia
Cantar com alegria
O teu amor
O teu amor
Em celeste harmonia.

(Maria Bethânia, Oferta de Flores)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Brenda: foi por um triz!

Amigas e amigos,

Foi por um triz. Na sexta-feira, Brenda Namigadde estava com assento confirmado no vôo de 21h20 para Uganda, bilhete fornecido por oficiais de fronteira do Reino Unido. Até que, aos 45 minutos do segundo tempo, foi expedida uma liminar suspendendo sua deportação, e Brenda foi retirada do avião minutos antes da decolagem.

Há uma semana, o caso de Brenda era virtualmente desconhecido, e era certa a sua deportação para Uganda, onde o querido ativista pelos direitos LGBT David Kato foi brutalmente assassinado na última quarta-feira. Mas graças a você e mais de 60 mil outras pessoas que enviaram cartas, marcharam pelas ruas de Londres e compartilharam a história de Brenda, nós construímos um apelo internacional que fez barulho demais para que a Secretária do Interior da Inglaterra Theresa May e outras autoridades daquele país pudessem ignorar.

É uma história incrível, mas ainda não acabou…

Na próxima quarta-feira, dia 2 de fevereiro, o pedido de exílio de Brenda será revisado – a corte decidirá de uma vez por todas se aprova ou nega autorização para que possa viver aberta e livremente na Inglaterra. A situação parece positiva, com muitas pessoas levantando a voz em seu apoio. Mas até quarta-feira nós precisamos manter a pressão sobre Theresa May e o governo inglês para que cumpram a promessa de priorizar pedidos de exílio de pessoas LGBT.

À medida que a história de Brenda vai se desdobrando, notícias alarmantes surgem a respeito de como os casos de exílio LGBT são processados de maneira aleatória e às vezes francamente ofensiva. O motivo alegado pelo juiz para que o pedido de Brenda fosse negado, por exemplo, é que ele achou estranho o fato de Brenda não ler ou possuir “revistas gays”. Quanto mais cavamos, mais claro vai ficando que o sistema de proteção de pessoas sob perseguição está terrivelmente cheio de falhas e exige a nossa atenção.

Vamos mantê-lo/a atualizado/a durante a semana, conforme formos tendo notícias de Brenda e de outras pessoas como ela, cuja coragem nos inspira. Agradecemos a vocês, e continuem em sintonia!

PS – Se você ainda não fez isso, por favor espalhe a história de Brenda pelo mundo afora:
http://www.allout.org/brenda/taf

Tradução Jandira Queiroz.