Jornal do Brasil
DA REDAÇÃO - Um jovem iraniano de 18 está prestes a ser executado pela acusação de homossexualismo, informa neste domingo o jornal britânico The Guardian. Ebrahim Hamidi, que afirma não ser gay, foi condenado à morte por lavat (sodomia) baseado em "conhecimentos do juiz", um mecanismo legal que permite que autoridades judiciárias emitam sentenças em casos em que não há evidências conclusivas.
Hamidi, que não possui representação legal própria, tem sido defendido pelo advogado de direitos humanos Mohammad Mostafaei, o mesmo que defende a iraniana condenada à morte por apedrejamento Sakineh Mohammadi Ashtiani. Contudo, Mostafaei foi obrigado a deixar o país por perseguições políticas após o caso Sakineh ganhar repercussão internacional.
Hamidi foi preso há dois anos na cidade de Tabriz após brigar com membros de outra família. Três de seus amigos envolvidos no incidente também foram presos mais tarde. Os quatro foram acusados de ataque homossexual e de tentar abusar sexualmente de um homem.
Após três dias preso, Hamidi teria confessado o crime sob tortura. Os outros três detidos foram liberados após testemunharem contra Hamidi. Contudo, no mês passado, a vítima do caso admitiu que fez falsas acusações sob pressão dos pais. Apesar disso, o judiciário local insistiu que Hamidi deve ser executado.
DA REDAÇÃO - Um jovem iraniano de 18 está prestes a ser executado pela acusação de homossexualismo, informa neste domingo o jornal britânico The Guardian. Ebrahim Hamidi, que afirma não ser gay, foi condenado à morte por lavat (sodomia) baseado em "conhecimentos do juiz", um mecanismo legal que permite que autoridades judiciárias emitam sentenças em casos em que não há evidências conclusivas.
Hamidi, que não possui representação legal própria, tem sido defendido pelo advogado de direitos humanos Mohammad Mostafaei, o mesmo que defende a iraniana condenada à morte por apedrejamento Sakineh Mohammadi Ashtiani. Contudo, Mostafaei foi obrigado a deixar o país por perseguições políticas após o caso Sakineh ganhar repercussão internacional.
Hamidi foi preso há dois anos na cidade de Tabriz após brigar com membros de outra família. Três de seus amigos envolvidos no incidente também foram presos mais tarde. Os quatro foram acusados de ataque homossexual e de tentar abusar sexualmente de um homem.
Após três dias preso, Hamidi teria confessado o crime sob tortura. Os outros três detidos foram liberados após testemunharem contra Hamidi. Contudo, no mês passado, a vítima do caso admitiu que fez falsas acusações sob pressão dos pais. Apesar disso, o judiciário local insistiu que Hamidi deve ser executado.
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