segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Osíris, deus-cereal


"Logo os padres de Amon abriram o caixão e mostraram a todos uma imagem humana feita de lodo e terra vegetal, perfumada de incenso, benjoim e mirra. O rosto da imagem era amarelo pálido e as faces estavam pintadas de verde-claro. Representava Osíris mumificado com a coroa branca do Alto Egito colocada na cabeça. Aspergiram esta imagem com um pouco da água da ultima inundação do Nilo e depois semearam-na com sementes de linho e de cevada. Em seguida a imagem voltou ao templo.
[...]
Finalmente, na noite do décimo-oitavo dia, os sacerdotes se dirigiram ao Santo Sepulcro, onde a imagem de Osíris mumificado foi depositada. Depois, a efígie, feita e sepultada no ano anterior, foi retirada e colocada sobre ramos de sicômoro. Os grãos tinham germinado e saíam belos e tenros do corpo de Osíris, o que era um bom presságio, pois, segundo a tradição, isto causava o crescimento das colheitas: o deus-cereal produz o cereal de Si mesmo. Ele dá seu próprio corpo aos homens. Ele morre para que os homens vivam!"


Alegrai-vos todos, Osíris ressuscitou
e está em nós e nós estamos nele como
raios de uma mesma luz!

(Nefertiti e os mistérios sagrados do Egito, Chiang Sing)

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