quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Reflexões de Lugh


"Ele é velado em Lughnasad e, no equinócio de outono, adormece no útero da Deusa, navegando através do mar sem sol, que é o seu ventre. Na celebração Samhain, ele chega à Terra da Juventude, a Terra Brilhante onde os espíritos dos mortos tornam-se jovens novamente, enquanto esperam pelo renascimento. Ele abre os portões para que possam retornar e visitar os seus bem-amados e reina ma Terra dos Sonhos à medida que se torna mais jovem, até que no solstício de inverno novamente renasce.

Este é o mito: a afirmação poética de um processo que é sazonal, celestial e psicológico. Ao encenarmos o mito no ritual, representamos nossas próprias transformações, o constante nascimento, crescimento, culminância e transmissão de nossas idéias, planos, trabalho, relacionamentos. Cada perda, cada mudança, mesmo uma que seja feliz, representa uma reviravolta na vida. Cada um de nós transforma-se no Ser Suspenso: a erva pendurada para secar, a carne secando ao sol, o Enforcado do Tarô, cujo significado é o sacrifício que nos permite passar para um novo nível de ser."

(Dança Cósmica das Feiticeiras, Starhawk)

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