segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mario Iasi e o debate feminista

"Se podemos sentir, como dizia Che, o tapa que não foi dado em nosso rosto. Eu tenho problemas nestas coisas. Meu corpo as vezes se sente agredido quando sei de uma agressão contra uma companheira., sinto as chibatadas na carne negra que não é minha, as vezes sou ferido pelo rosto ensangüentado do um jovem coreano ou palestino, me sinto esmagado por tanques em Pequim, meu coração se estilhaça ao ver a família deitada para morrer de fome na Somália e minha mão começa a escrever coisas que não são minhas (as vezes coisas de mulher), meus olhos (de homem) choram lágrimas de outras dores. Quem sabe na evolução imensa, o ser universal de amanhã vença o homem particular que hoje sou."

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