quarta-feira, 2 de março de 2011

A Mulher e o Poder do Nascimento

O Poder do Nascinemo no primeiro nível:

“O nascimento é o primeiro poder feminino. A fêmea recebe a semente masculina dentro de si, esse é o primeiro medo, pois uma parte dele foi tragada para a escuridão interna dela. Essa semente está viva, o homem e a sua semente são uma coisa só, ela é a sua força vital. São milhões de espermatozóides, no entanto, apenas um sobreviverá. Para a mente subconsciente do homem, isso faz da mulher uma assassina múltipla, já que os espermatozóides mal-sucedidos morrem e somem. Eles desaparecem como se nunca tivessem existido, uma parte do homem morre com eles. Muitas correntes orientais advogam a retenção do sêmen, acreditando que a entrada na vagina encurta a duração de vida do homem, enquanto a retenção vai prolongá-la.”

O Poder do Nascimento no segundo nível:

“Mas o nascimento não é só um ato físico: idéias, pensamentos, criações da mente em geral, tudo vem a luz da mesma forma.”

“Os homens criativos em seu trabalho e em sua vida quase sempre têm uma mulher ao seu lado, não necessariamente uma esposa, mas uma irmã, mãe, amiga, que age como catalisadora.”

“Da mesma forma que ela recebe a semente masculina em seu interior, ela acolhe necessidades, idéias e desejos do homem em seus níveis psíquicos profundos e os devolve recarregados por centros mais elevados.”

O Poder do Nascimento no terceiro nível:

“A mulher com seu talento inato de tocar o lado interno da vida, aceita e combina sua vontade com a experiência espiritual. Para o homem é uma tentação de origem desconhecida. Porém, se homem simplesmente aceitar a experiência, ele entra nela de corpo e alma e sai completamente renascido. O poder feminino de provocar transformação espiritual no homem salvá-lo ou destroçá-lo[p1] .

 [p1]“Destruí Wilfred, e ele se reergueu como uma fênix, renascido das cinzas de sua vida mortal, e conheceu a Grande Isis. Eu o matei e lhe dei o nascimento. Isso não é mau, a menos que se considere mau o sofrimento, e eu não o reconheço assim, afinal, o sofrimento traz poder, e destruição significa liberdade.” (A sacerdotisa da Lua, Dion Fortune)

(In A Arvore do Extase, de Dolores Ashcroft-Nowick)

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